À mesa não, cão!

É sempre a mesma coisa, "à mesa não, cão!". Eu que gostava tanto de comer assim! (como nos desenhos da Catherine Lepage)
Nem vale a pena fazer focinho de cão vadio... a minha comida continua a ser servida no chão!

Quem espera...

Ao ver, aqui, esta imagem de grande bravura , lembrei-me das vezes em que tenho que ficar do lado de fora... como este amigo.
Ficar à porta, civilizadamente e sem impedir a passagem a ninguém, é uma hipótese.

No entanto, para um cão que, como eu, sabe comportar-se e quando há boa vontade dos proprietários dos locais ou estabelecimentos (e se se verificar que o animal não causará qualquer tipo de prejuízo), é possível a entrada de cães:

A gentileza que existe na Santos da Casa do Santos Disign District fez com que eu pudesse lá entrar e, do lado de dentro, esperar que os meus donos fossem atenciosamente atendidos.

Branco, mais branco, mais branco

Em botão

Depois do Inverno, parece estar a chegar a Primavera aos nossos vasos!
O pior é que já sei que vou ficar com menos pêlo e isso não é bom.

As flores em botão ganham pétalas; eu, desabotoado, perco a pelagem...

Are you man enough to...

Através destas canecas decobri umas T-shirts... giras!
Também há com outros desenhos... lindos de morrer (digo-o com ironia)...

Nem todos têm a sorte de ter um dono assim... (a fotografia é antiga, actualmente não tenho o pêlo tão curto e tudo indica que o próximo corte vai ser igual a um destes, mas dá para reparar como o meu dono é forte... "man enough"!)

Outro cão...

Jeff Koons, Poodle, 1991. Col. Berardo

Jeff Koons é outro artista que tem usado o cão (entre outros temas) no seu trabalho.

Os poodles aparecem frequentemente em diferentes materiais e dimensões, como se pode ver aqui.

Mas muitos outros cães têm sido representados por ele, como: este, ou este e ainda este (de 1991).

Mundo "humanimal" I

Peng Hung-Chih,"One Dalmatian" & "One Lassie", 2000, C-print, 110x100x15 cm cada.

Isto (ver vídeo e fotografias) não é comparável a este humilde e simplório disfarce.

O artista tem outros trabalhos com cães e um texto no qual questiona, entre outras coisas, se os animais usam roupa.
"It's a dog's world"... outro texto, desta vez na Flash Art.

Encontrei

... a minha bola que andava perdida!

Eu que, dada a minha condição de "cão irritante que ladra estupidamente quando menos é preciso", sou pouco culto e letrado, li este texto do Cão Rafeiro e achei muito interessante.
Dá que pensar...

Nota: o blog anti-caniche acima referido é muito mais antigo do que o presente em que me atrevo a ladrar estupidamente!
Aqui está outro anti-caniche. Deve ser bom não nos sentirmos sós!

Atenção, eu consigo ladrar, mesmo com a bola na boca!

Entrudo

A pastar, mascarado de ovelha.
(esta e esta, estarão mascaradas de cão?)

Preto e Branco

Aqui em casa acabou-se o "preto e branco"... agora só há branco.
O Teddy foi para casa dele e eu já não tenho com quem partilhar a parte de trás do carro.
Que saudades...

"Perro" de Madrid

ARC(Ã)O

Os meus donos foram a Madrid ver a Feira de Arte Contemporânea ARCO'07.


"Maria and Pulgarcito" de Gabriel de la Mora (da Galeria OMR, do México).

Belos cães! (Os meus donos estavam com pressa e esqueceram-se de ver o nome do artista... do artista que tirou estas duas fotografias... não estou a falar do artista que está em pé! Se alguém souber, diga-me!)

16.02.07

Fez anos uma "galinha" parecida com
esta do Vinícius de Moraes:

A Galinha d'Angola

Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola

Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca

Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!

Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola

Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca

Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!

Mas eu gosto muito dela!

Coracão

Quero dizer-te isto:

Cão

Cão passageiro, cão estrito
Cão rasteiro cor de luva amarela,
Apara lápis, fraldiqueiro,
Cão liquefeito, cão estafado
Cão de gravata pendente,
Cão de orelhas engomadas,
de remexido rabo ausente,
Cão ululante, cão coruscante,
Cão magro, tétrico, maldito,
a desfazer-se num ganido,
a refazer-se num latido,
cão disparado: cão aqui,
cão além, e sempre cão.
Cão marrado, preso a um fio de cheiro,
cão a esburgar o osso
essencial do dia a dia,
cão estouvado de alegria,
cão formal de poesia,
cão-soneto de ão-ão bem martelado,
cão moido de pancada
e condoído do dono,
cão: esfera do sono,
cão de pura invenção, cão pré fabricado,
cão espelho, cão cinzeiro, cão botija,
cão de olhos que afligem,
cão problema...
Sai depressa, ó cão, deste poema!

Alexandre O'Neill

Vivam os cães rafeiros!

"...ter classe não tem a ver com a raça...",
>Parabéns!

Teddy dog

Como é que isto aconteceu?

Lixo

O pêlo do Teddy pôs fim a (mais) um aspirador. Agora o lixo é apanhado ao ritmo da sibilante vassoura.
O Teddy larga tanto pêlo (um pouco mais do que eu) que, ao fim do dia, o chão desta casa parece o de um salão de cabeleireiro.
No meio dos nossos pêlos, poeira, cotão, fibras de roupas, os pauzinhos e o restante lixo que trazemos da rua!

Há quem saiba aproveitar bem o lixo! Foi o caso de Robert Morris, no seu Threadwaste, de 1968.

Livros

Há quem leia antes de adormecer, eu adormeço antes de ler...

Porém, há histórias bem engraçadas, como a do Spin, que aparece aqui!
Os Livros...

alis volat propriis

Voam com as próprias asas; tudo o que possuem devem-no ao próprio esforço.

Inverno

De facto, este Inverno tem tido dias soalheiros ; é de aproveitar e sair à rua para os apreciar!

Vamos lá ver se hoje não chove... "passear" com chuva é menos agradável, fica sempre uma pinguinha por fazer e as patas, quando peludas, voltam para casa encharcadas.
Ao contrário destas árvores, eu sou um cão de pêlo caduco no Verão!

Parece que na Suécia também há dias assim (as it seems, Sweden has also sunny days now).

Branco como a espuma

Hoje de manhã, pela janela, só se via branco.
O nevoeiro fazia pensar que a casa tinha subido, subido... até às nuvens.
Quando o céu azul voltou a aparecer e o chão se tornou visível, pude avistar o rio, na largura do Mar da Palha.

Domingo